Importante
Flop flop flop
o bater de asas antecede o
Cantar do galo
O que acorda o sol
é este flop flop flop
Não o cocorococóóó
Dizem que poeta
só deveria escrever
de vez em quanto
O galo canta dos os dias
O sol nasce todos os dias
Deixe a poesia em paz
Fernanda Blaya Figueiró
21/11/2011
21 de nov. de 2011
O Berço de Mukua
O Berço de Mukua
Dedico este poema para as crianças do Quilombo do Capão da Porteira
Eu comprei uma bela boneca sem saber seu nome.
Não sabia sua história, nem de onde ela vinha.
O tempo passou e só hoje, quando acendi uma velinha, essa história inventei.
Inventei ou recebi de presente.
Pois olhando bem para ela um versinho
No meu ouvido a velinha soprou
Berço de ouro
Berço de prata
Berço de cobre
Berço de junco
Berço de pinho
Berço de baobá
Essa menina nasceu livre
Seu berço foi tecido com as caducas
Folhas do formoso Baobá
Ganhou de sua mãe o nome do fruto desta
Majestosa árvore -pipa.
Ela tem o narizinho chato e a
Boca bem carnuda
Usa uma fita branquinha no cabelo e
Uma linda flor colorida
Como é linda! Diz a menina
Como é fofa! Diz a garota
Quem é ela? Pergunta o moço
Como é bela! Diz a Florisbela
Mukua ela se chama é forte bela e livre.
Sua mãe tem um só nome África
E todos nós somos seus filhos
Mukua é minha irmã, minha tia e minha filha
Mukua vive em todos os países
Vive na Ilha e na Bahia
Vive no Capão da Porteira
No Quilombo e na Cidade
Na Favela e no Palácio
É princesa e é guerreira
É artista e bailarina
Como é poderosa essa menina
Mukua
Meu canto termino
Com a ajuda de uma velinha
Que foi ela quem soprou essa
História tão pequenininha
Mas uma singela
Adoração.
Sua história contarei
Dia vinte contarei
Ao som do Tambor Falante
Mukua é filha de rei.
Fernanda Blaya Figueiró
13 de novembro de 2011
Dedico este poema para as crianças do Quilombo do Capão da Porteira
Eu comprei uma bela boneca sem saber seu nome.
Não sabia sua história, nem de onde ela vinha.
O tempo passou e só hoje, quando acendi uma velinha, essa história inventei.
Inventei ou recebi de presente.
Pois olhando bem para ela um versinho
No meu ouvido a velinha soprou
Berço de ouro
Berço de prata
Berço de cobre
Berço de junco
Berço de pinho
Berço de baobá
Essa menina nasceu livre
Seu berço foi tecido com as caducas
Folhas do formoso Baobá
Ganhou de sua mãe o nome do fruto desta
Majestosa árvore -pipa.
Ela tem o narizinho chato e a
Boca bem carnuda
Usa uma fita branquinha no cabelo e
Uma linda flor colorida
Como é linda! Diz a menina
Como é fofa! Diz a garota
Quem é ela? Pergunta o moço
Como é bela! Diz a Florisbela
Mukua ela se chama é forte bela e livre.
Sua mãe tem um só nome África
E todos nós somos seus filhos
Mukua é minha irmã, minha tia e minha filha
Mukua vive em todos os países
Vive na Ilha e na Bahia
Vive no Capão da Porteira
No Quilombo e na Cidade
Na Favela e no Palácio
É princesa e é guerreira
É artista e bailarina
Como é poderosa essa menina
Mukua
Meu canto termino
Com a ajuda de uma velinha
Que foi ela quem soprou essa
História tão pequenininha
Mas uma singela
Adoração.
Sua história contarei
Dia vinte contarei
Ao som do Tambor Falante
Mukua é filha de rei.
Fernanda Blaya Figueiró
13 de novembro de 2011
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