29 de abr. de 2008

Colar de Contas

Colar de contas

Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Foi, num dia, em que o sol atravessou as gotinhas que molhavam o jardim, espalhando no ar um mundão de cores...!!
Isso que era paraíso, sim!!!Um imenso jardim de flores...!!!
Elin usava um chinelo de seda e um vestido de flores... E parecia até...Uma fada de Amores...!!!No alto de uma montanha bem alta, ela morava. E fazia colares de contas, com pequenas sementes de abóbora que juntava.
Naquele dia, quis fazer um colar de contas coloridas, com muitas sementes diferentes... De todas as formas de vida...!!!
Um saquinho de algodão ela pegou e na casa dos vizinhos foi passando pra mudar sua criação.Seu João tinha feijão, dona Ricota: pipoca. E, assim, ela foi enchendo o saquinho, com arroz, milho, lentilha, girassol, tudo bem miudinho...!!!Não faltou nem alfafa.Com tudo aquilo, ela fez um lindo colar de coloridas contas... De uma a outra ponta.
O tempo foi passando, as cidades foram crescendo e as sementes, pouco a pouco, escasseando.Elin contava as sementes que iam sumindo... Arroz? Não dá dinheiro e... Sumia o arroz... O ano inteiro...!Feijão? Ninguém mais gosta... Lá se foi o feijão... Trigo? Dá praga... O pãozinho desaparecia... Nem um grãozinho nas padarias...!!
No alto da montanha, ela via que faltava o laranja da abóbora, o verde do abacate, o vermelho da maçã, o azulado da berinjela, e o encarnado do tomate...!!! Até o amarelo do girassol...Faltava em dias de sol!!!
Preocupada, foi buscar seu saquinho e, com a ajuda dos vizinhos, criaram vários pequenos jardins coloridos... Um só faz, mas faz pouco...Muito é feito, quando todos são unidos...!!!A idéia virou moda e todos queriam um jardim em casa...Formando uma grande e colorida roda...!!!Os passarinhos adoraram, as sementes se multiplicaram e o sol pintou o céu de todas as cores...Como um formoso jardim de flores...!!!
Hoje, é assim, o colar de Elin, não tem mais fim...

28 de abr. de 2008

A paisagem

A paisagem

Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Faia entrou pela fresta da janela, o ateliê estava uma bagunça! Havia telas por toda a parte, potes cheios de tinta. E, muito material: folhas secas, flores desidratadas, sementes, fibras naturais, tecidos.
Com agilidade percorreu as estantes, subiu na poltrona estampada com pequenas flores rosa mergulhadas no verde. O espelho refletiu sua imagem e a armação de madeira coberta com linho branco. Curiosa resolveu ver do que se tratava. Sem fazer barulho se colocou entre o objeto e a parede, mas, acabou derrubando a enorme tela no chão. Com o estrondo levou tamanho susto que acabou derramando todas as tintas...
Como se não bastasse a confusão, o vento entrou pela mesma fresta da janela... Esparramando tudo...
Faia precisava fazer alguma coisa. Pulou sobre a tela... Estava com as patas cobertas de tinta quando a maçaneta da porta girou.
- Faia!
Miau! Respondeu girando a cabeça em direção a porta..
Lilibel soltou os ombros, tinha planos para todo aquele material. O espelho refletiu o sorriso murcho dela, a parede vazia, a gatinha manchada e... A tela no chão!
A garota lavou as suas patinhas e limpou seu pêlo, o sol entrou pela fresta da janela. Os passarinhos cantavam alegrando a vida.
Com o olhar atento e a ajuda de um pincel, Lilibel aproveitou tudo. Levou muitos dias para pintar um mundo diferente, com cores por toda a parte, sementes e fibras... Pegadas, assopro de vento, sol e música de passarinhos...
O espelho refletiu o sorriso da menina, a meiguice da gatinha. A paisagem mudou e o povo gostou...

24 de abr. de 2008

Poema de Solito

Esse poema foi escrito para um sarau que acabou sendo cancelado, mas o poema continuou valendo...

Quem disse?

O Pelicano Solito

Itapuã? Um refúgio?
Não! É muito mais...
É.
Itapuã É...

Uma realidade.

Aqui os sonhos deixam de ser sonho...
Aqui os projetos saíram do papel e as idéias da inércia...
O grito retumbou, a natureza respondeu.

Todas as perguntas tolas encontraram respostas sábias e tangíveis.

Há um futuro e ele é majestoso e sólido como o granito
A Natureza nunca perde nada.

Basta ouvir sem medo
Ver sem limites
Tocar com cuidado
Inalar a mata
Provar a água pura

A verdadeira homenagem que Viamão pode
fazer ao Lutz é
Amar incondicionalmente sua "Criação"



Para o Sarau da Semana do Meio Ambiente ( Cancelado)
Fernanda Blaya Figueiró

11 de abr. de 2008

A volta

A volta
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Tudo aparentava uma profunda tranqüilidade.Linna quis voltar para a praia; gostava de caminhar, na areia molhada pelo sereno da noite..!!
_ O mar parece mais misterioso ainda...! Disse, olhando para o oceano.
Uma luz brilhante indicava que alguém navegava na costa.
- Engraçado... - disse Acauã – Lembrei de Celeste e Lodo... Nunca mais encontramos os dois...
Linna sorriu e comentou:
- Parece que estou ouvindo Sr. Tempo dizendo: “São seres universais, que vivem, além da Terra. Mas...Estão sempre conosco. Nunca deixaram de estar aqui ou em qualquer outro lugar. São forças cósmicas que assumem a forma que podemos ver. Muito sinistro... Pensar que compartilhamos a força do universo... Com outros seres. Outras energias. Outras formas...!! Sinto-me presa, vigiada...!!
- Eu me sinto livre... Único! E, ao mesmo tempo, uma partícula...
- Como assim??
-Sei lá...! Existe algo muito, muito maior, e somos parte disso. Nossos conflitos são pequenas reproduções de coisas que já aconteceram; nossas idéias e pensamentos são ondas de informações, de outras coisas, mais abrangentes...
- Então, por que as coisas ruins não cessam?
- Elas cessam... No momento, em que a gente aceita que cessaram .Mouppu não gostou de nossa amizade com Onc... E ele tem razão... Ele é um guerreiro, um caçador e uma presa. Ele usa um padrão: homens são caçadores, inimigos, uma ameaça. Eu já vivi tempos muito difíceis, em que faltava comida e terra para a aldeia. Estávamos sem rumo, sem perspectiva e, depois, tudo foi passando, se acomodando.Aceitamos as mudanças e, principalmente, compreendemos a Evolução. Crescemos como povo, com dignidade e sabedoria. Nossos irmãos que nascem, hoje, têm outros desafios. E muito, da angústia que nos assolava, tornou-se a energia para a transformação...
- Você acha que os problemas, que o planeta vem vivendo, vão ser “a força motriz” para melhorar?
- Acho! E também acho que isso tudo tem de acontecer...
Naquela noite, Mouppu foi atingido por uma hélice do navio, que cortava a costa. Onc procurou Linna, mas foi Acauã quem entrou no mar, para socorrê-lo.
Celeste e Lodo apareceram na areia...
- Histórias de heróis...- zombou Lodo – Por que as pessoas não pensam em outra coisa. – Duvido que o índio consiga acalmar aquela foca maluca...! Além disso, uma foca a mais ou uma a menos, que diferença faz?
Linna viu a tristeza, nos olhinhos pretos de Onc... Lodo sabia ser cruel...!!
- Vai ficar tudo bem...!- disse Celeste – Mouppu vai aceitar a ajuda de Acauã... Podemos fazer uma corrente de bons pensamentos...! Vamos?
Lodo afastou-se do grupo... Torcia contra. Onc acompanhou o amigo, estava ansiosa e desorientada.
A água estava gelada e Acauã não sabia exatamente o que fazer... Mouppu urrava de dor e estava cansado. Entendeu a aproximação, como um desafio... Os tubarões já se aproximavam... O cheiro doce de sangue fresco era um convite.
Acauã precisava tirar Mouppu da água; na areia, teria mais chances de sobreviver.
- Mouppu! - disse – Eu venho em paz...!! Vamos para a areia..!!
- Não se aproxime de mim!! – gritou, ameaçador. Mesmo ferido, ele era forte e agressivo.
O amuleto de Acauã brilhou, na luz das estrelas...
Uma ave de rapina_Pensou Mouppu e, cansado, perdeu os sentidos.
Já era madrugada e tudo estava vazio... Linna e Acauã improvisaram pontos e mantiveram o machucado, coberto pela água salgada. Onc deitou ao lado de Mouppu, aquecendo seu corpo.
Celeste observava, atentamente... Lodo sumiu, com o primeiro raio de sol, no horizonte.
- Não é verdade! – disse Celeste...
- O que? – perguntou Linna.
- Aquilo que Lodo disse...
Celeste, também, sumiu.
Linna compreendeu que deveria lutar pela vida de Mouppu. Que cada um tem o direito de estar aqui e de viver cada segundo...Aqui!
Fernanda Blaya Figueiró

7 de abr. de 2008

Oceano

Oi gente,

Esta é mais uma história das Aventuras de Linna Franco

Fernanda


Oceano
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
co-autoria: Angelita Soares

A foquinha Onc estava, de volta, ao litoral do Rio Grande do Sul. Sua migração para a Antártica tinha sido catastrófica. Floc, um filhote de lobo-marinho, havia se perdido, antes mesmo de chegar a Rio Grande...! Exausto, fez o caminho de volta. Chegando em Capão da Canoa, sua praia preferida, acabou sendo capturado, enquanto dormia na areia. Os veranistas não sabiam de seu hábito de dormir, um pouco antes de completar a viagem, assim, por falta de conhecimento, acabaram forçando a Patrulha Ambiental a levá-lo para o Ceclimar. Lá, foi muito bem atendido, recebendo comida, carinho e cuidados. Por uma fatalidade, acabou sofrendo um acidente, no tanque de mergulho...!!!A Ilha dos Lobos perdia mais um habitante... A Turma de Linna Franco, um amigo, e o Planeta Terra, uma partezinha de sua Comunidade de Vida Única.
Onc chegou a ir ao Estreito de Drake, uma dos lugares mais emocionantes para a navegação. Era famoso, por apresentar as piores condições meteorológicas marítimas do mundo. A foquinha esteve pertinho da Terra do Fogo, mas acabou voltando na primeira corrente marítima fria do ano.
As notícias no mundo do mar eram preocupantes: degelo das calotas polares, mudanças nas rotas de navegação e a formação de grandes aglomerados de lixo. Isso, seria possível?! Lixo...!!! O maior predador do planeta vinha jogando toneladas de resíduos, nos Oceanos, como restos de experiências científicas, bombas, dejetos de grandes navios e plataformas de “sugar” o sangue da Terra. Além de pequenos objetos que, diariamente, eram levados para as águas pela chuva e pelas pessoas. Esgoto, detergentes, guarda chuva, pneus, produtos químicos... A lista parecia infinita.
As águas profundas do Oceano eram ótimas para meditar, tentar estabelecer uma conexão espiritual com a energia da criação. Onc, que sempre era alegre e brincalhona, voltou ...Triste. Mas, com esperança que as coisas melhorassem...!!
Durante o retorno, enfrentou gigantescas ondas, tempestades e ciclones. O Oceano não pára, nunca! A grande preocupação é com a manutenção da vida. Peixes, corais, mamíferos lutam diariamente para procriar e povoar as águas. Sobreviver e perpetuar a espécie, a vida do planeta.
No fundo do mar, Onc boiou. alguns segundos, para recuperar as forças.A luz do sol aparecia longe, como um fio...! O escuro guardava grandes segredos. Sentiu uma profunda sensação de paz, uma energia renovadora. O canto das baleias soava acalmando, a alma. Onc entrou em contato com a energia remota de seus ancestrais. Era preciso seguir em frente. Com sabedoria e determinação, todos os problemas seriam combatidos.
Se os homens pudessem pesquisar as grandes montanhas de lixo plástico, poderiam agir com sensatez, achariam o tempo que o Oceano levou para acumular suas porcarias, como vem agindo para tentar se limpar e ficar livre desta profunda chaga, que cheira a egoísmo e falta de inteligência. Não basta rasgar toda a Terra, buscando petróleo, ainda tem que deixá-lo jogado, nas águas do mar. Quem sabe, os continentes não acabem afundando com a erosão interna? E o homem seja obrigado a viver sobre as montanhas de lixo, sendo a fauna que vai digerir tudo isso, passando de predador a decompositor. Quem sabe?
Linna recebeu a amiga na praia. Onc precisava desabafar..!!Contou toda a aventura, sem omitir um detalhe...!!

Plataforma
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares
A foquinha Onc estava super feliz , por ter pegado a primeira corrente marítima gelada do ano e ter regressado ao Rio Grande do Sul, assim, escapou do degelo da plataforma na Antártida...!! O calor estava, definitivamente, mudando o mar...!! Para muitos animais, isso seria um grande problema; uma larga e rápida transformação, como essa, atingia a vida de todos. Marés, temperatura da água, reprodução, alimentação... Tudo tendia a ser mudado! Cada geração que passa sobre a Terra enfrenta um grande desafio; guerras, ideologias, pestes.... A nossa, pensava Onc, teria de lidar com as conseqüências da ação do homem... O conforto e a riqueza trazidos pelos progressos científicos estava causando um grande desequilíbrio na vida. Seria o homem capaz de reverter esse processo?Seria capaz de se reinventar e mudar...?? Mãe Natureza estava fazendo o que toda a mãe, ás vezes, tentava fazer... Cobrando responsabilidade, e aplicando palmadas no bumbum... De todo o mundo. Onc sabia o que deveria fazer.Comer bastante, para guardar energia e procurar ter seus filhotes, assim, talvez sua espécie continuasse a existir. Não se achava pronta para isso, mas... Era preciso... !Passou a pensar em um lugar bom lugar, para procurar um companheiro: Ilha dos Lobos, Rio Grande, Lagoa do Peixe... Qualquer lugar onde houvesse respeito á Vida.Existiria, ainda, um lugar assim???Pensava Onc, mergulhando e seguindo a maré.






A turma de Onc
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Essa época do ano a Ilha dos lobos contava com poucos habitantes, o porto de Rio Grande estava lotado e a Lagoa do Peixe desértica, muitos peixes estavam morrendo se sede, já que a seca estava castigando a região. Onc andava perdida de um lado para o outro até que encontrou um grupo que vinha do sul... Focas, Leões Marinhos e Toninhas nadavam e brincavam no mar. A alegria reinava entre eles. Piruetas, manobras radicais e rachas no fundo da água deixaram a foquinha espantada. Não estariam preocupados com o futuro?
- O futuro a Deus pertence! – respondeu Mouppu, uma jovem foca macho. A natureza sabe o que faz... Se o gelo caiu, é porque isso era o melhor que podia acontecer... Como você se chama?
- Onc! – respondeu entre os dentes, não gostou muito do jeito dele- Vocês chegaram a ir a Antártica?
- Não! Estava muito doido aquilo lá... Tinha uns caras espiando... Esperando o gelo cair... Dizem... que... Deixa para lá...
Mouppu nadou com rapidez para a beira da praia, acompanhando as manobras radicais de alguns surfistas. A turma estava indo para a Ilha dos Lobos e Onc decidiu ficar com eles.
Uma frente fria colocaria as coisas no lugar... Muitas focaquinhas estavam para nascer. A colônia levava a vida normalmente. - As mudanças fazem parte da evolução- dizia um velho leão marinho sentado entre os molhes – Devemos continuar brincando e nadando...
As ondas estavam radicais, um convite para nadar. Onc ficou pensando se o deslocamento do gelo não provocaria a formação de ciclones e ressaca no mar. Bem... Descobriria na próxima lua cheia... Até lá, comeria muitas sardinhas. Mouppu contou muitas histórias sobre pescarias e desafios da sobrevivência no mar, conquistando a afeição da foquinha aos poucos... Segundo ele os humanos existiam para transformar o planeta, essa era uma teoria conspiratória do fundo do mar. Eles viviam enfrentando a natureza... Tentando dominá-la, com tecnologias que vinham, acredite se quiser, do tempo que moravam em cavernas... A natureza reagia e assim a matéria prima ia ganhando novas formas... As florestas ganhavam novas sementes, já que eles circulavam pelo mundo todo, levando coisas em seus sapatos e rodas e asas metálicas... Os animais perdiam alguns espaços e ganhavam outros... Nos últimos anos andavam jogando lixo no espaço... Cápsulas, sondas, cheias de bobagens... Outra coisa!
- Imagina que eles tem um negócio chamado trabalho – disse ele enquanto saltava para pegar um peixe.
- Eu sei! Minha amiga Linna Franco trabalha como estagiária...
- Produzem milhões de coisa, só para poder conseguir dinheiro – Depois gastam milhões desse dinheiro tentando se livrar destas coisas. – É muito doido.... Além de estragar com a vida de muito animal e deles mesmos... Imagina que tem humanos que comem lixo... Que nem os urubus... Só por que não tem dinheiro.
- Não! – Onc estava desconfiada da fala de Mouppu – Eles tem montanhas de comida fresca... Eu já vi... Os barcos passam no mar um troço chamado rede... Floc quase ficou preso numa, uma vez...
- Você conhecia Floc! – Era meu melhor amigo, um carinha muito esperto... só que tinha a mania de ir pra Capão...
Os dois ficam discutindo na beira da praia... A colônia inteira percebeu que logo formariam um lindo casal...



Ícones
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Mouppu acompanhou as toninhas até Imbé. Onc ficou na colônia batendo papo com um velho lobo marinho...
- O homem não tem predador?- perguntou observando os surfistas deslizando nas ondas.
- Tem sim! Outros homens. Mas, não é bom perder tempo com eles, Onc. - Aconselhou o sábio.- Os homens são difíceis de entender... Andam em bandos definidos por bandeiras, mapas e línguas... Entram em conflito por território, poder e dinheiro... Criam períodos longos de medo, depois constroem heróis pacifistas e ícones... Acho que o sistema deles é mais complexo do que o das formigas e das abelhas...
- Lobos marinhos também brigam...
- Brigam. Eu adorava uma briguinha... Em uma coisa Mouppu tem razão a natureza sabe o que faz... Os homens vão existir pelo tempo que forem necessários... Depois vão mudar. Nós também...
- Eu conheço bem o medo - disse pensativa - Aquele negócio que a gente sente no meio de uma tempestade no mar. Ou quando um tubarão se aproxima, com aqueles enormes dentes, como Mouppu contou ontem...
-Tá vendo essa marca na minha nadadeira? Foi um arpão. Escapei por pouco e vi os olhos de um homem assassino.
-O que é isso?
- Um predador de homens... Depois soube que ele foi preso... Isso dá um medo, que você não imagina.

6 de abr. de 2008

Problemas com Weblogger

Devido as problemas com o antigo servidor, meu blog mudou de endereço! O Template é provisório! Manterei o antigo blog, aguardando a melhoria do serviço.
Sejam bem vindos!

Estarei postando novas histórias em breve e re-publicando alguns posts antigos.

Beijos da Linna