13 de mai. de 2011

Poema - A ave que por pouco não foi depenada

A ave que por pouco não foi depenada

É um colibri!Eu certifico.
E uma pena da ave tirou
Nada disso! É um Urubu eu atesto
Lá se foi mais uma pena
Quer apostar?
E quem a prova vai tirar?
A sábia Coruja!
E assim a ave aprisionada até a coruja foi conduzida
Nem colibri, nem urubu! Isso bem se sabe.
E mais uma pena da pequena ave era arrancada.
Continuou a coruja
Para bem saber a lama das penas é preciso remover
Ao lago levaram a ave escoltada. Na água a lama ficou
A ave ensopada as penas que restaram limpou e no sol as secou

Urubus, colibris e corujas que a tudo espiavam
Com os olhos arregalados

Com espanto descobriram

Uma linda pomba as belas asas abriu e
Um recado transmitiu

“Eu venho de longe e comigo trago a paz e a alegria”

A linda ave o sol então iluminou
E todos juntos descobriram

Que o céu não tem limites e nem donos!!!

Fernanda Blaya Figueiró
13 de maio de 2011

Nenhum comentário: