30 de out. de 2008

Último capítulo

Oi Gente!

Este é o último capítulo da série As Fantásticas Histórias de Sibile.

Espero que vocês gostem!

E, em novembro tem novidades...

Beijos,

Fernanda


A arca


A cobrinha Sibile voltou, exausta, da festa de casamento! Comeu um filhote de preá e dormiu por um longo período de tempo, aconchegada, no interior do tronco da árvore em que morava.
Quando acordou havia um cartaz preso, em sua porta, que dizia assim:
Noite de Estréia “ As Fantásticas histórias de Sibile!” – Não perca! Uma história narrada pelo Lagarto Adroaldo.
Sibile piscou os olhos! Não via nada de fantástico, em suas histórias. No cartaz, ela aparecia coberta de merengue, em meio ao bolo de casamento, tinha os olhos pintados e usava batom vermelho. O bolo estava sobre uma antiga arca entreaberta, de lá saia um pergaminho, no formato do corpo de uma cobra, que virava uma flauta e depois fumaça... Que sinistro! Quanto tempo teria dormido? Lembrava que tinha comido uma pequena preá. Normalmente, levaria algumas horas digerindo...
Já era noite e o silêncio dominava a chácara. Nem um grilo cricrilava... A estrada estava deserta e seca. O Ar? Parado! O coração dela acelerou e todo o seu corpo entrou em estado de alerta.
Sibile desceu o tronco de sua árvore, olhando, atentamente, para os lados. Por instinto, decidiu ir até o mato. Ao se aproximar da fonte, tudo estava escuro e quieto... A grande Naja Sofia continuava imóvel, diante do Oráculo, coberto de neve e esmeraldas: “O Homem teme aquilo que não domina.” A frase, com a grande sabedoria do oráculo, aparecia gravada na pedra.
Um eclipse escondia, momentaneamente, a lua. A cobrinha percebeu que nada poderia ser mais assombroso, surpreendente e fantástico, do que a experiência que estava tendo: Sibile era um ser dotado de vida.
Adroaldo passou correndo por ela: - Venha Sibile! O espetáculo já vai começar...
Está todo mundo esperando... Ele usava um manto vermelho e preto, imitando o seu couro e escondendo as patas. Com a voz séria e o olhar severo, o lagarto começou a contar inúmeras histórias de cobras célebres e anônimas que foi tirando, de dentro da arca. O povo riu, chorou, cantou, embraveceu, vaiou, aplaudiu e a noite foi passando... Quando tudo terminou o vento soprava, os sons eram os mesmos de sempre. Adroaldo recolocou, cuidadosamente, todos os pequenos papeis, dentro da Arca, e fechou a caixa.

Sibile tinha adorado tudo, mas esperava uma explicação... O lagarto olhou para ela e falou, como se lesse seus pensamentos: - Essa Arca? É velha... Muito velha...
De Tempos em Tempos alguém abre e solta as histórias. Afinal, quem conta um conto aumenta um ponto...!! Agora, as Fantásticas Histórias de Sibile estão lá... Perdidas! Ou, seriam Achadas???

Viamão, 30 de outubro de 2008.
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Revisão: Angelita Soares

Um comentário:

Angelita disse...

Valeu,Fê!!!!
O que teremos em outubro??
Já estou curiosa!!!
Bjs
Gita