1 de nov. de 2008

O rio e a rua

Oi Gente!

Este texto foi resultado de uma oficina da Cataventus,

Beijos
Fernanda


O rio e a rua

Em uma pequena cidadezinha tinha um rio e uma rua.
Na rua passavam cavalos, cachorros, pessoas, carros, carroças e muitos animais.
No rio havia flores, árvores, barcos, pescadores e muitos peixes.
O tempo foi passando a cidade crescendo, a rua ficando lotada, o rio poluído.
Na rua as crianças não podiam mais brincar, nem os carros andar. As carroças foram banidas, os animais desapareceram.
No rio as árvores secaram, as flores murcharam, os barcos encalharam, os peixes desapareceram e os pescadores enlouqueceram.
Até que um dia...
Se essa rua Se essa rua fosse minha Eu mandava Eu mandava ladrilhar...
Se esse rio Se esse rio fosse meu. Eu mandava Eu mandava drenar...
Só para ver o amor o amor retornar...
Com essa cantiga as crianças olharam para,
O rio da rua
A rua do rio
Aconteceu que um anjo apareceu...
Essa rua, essa rua, ela é minha,
Mas é sua, ela é sua também.
Quando chegou o fim do
Dia a rua brilhava e o rio também.

Produção Textual Coletiva dos alunos do Novo Lar de Viamão e da escritora Fernanda Blaya Figueiró
Glosa do poema Paraíso – José Paulo Paes – livro Poesia Fora da Estante – Editora Projeto. E na cantiga popular.
Oficina do Projeto Conte Outra vez- Cataventus
Novo Lar de Menores – Viamão
Viamão, 15 de Junho de 2008

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