27 de jun. de 2008

Óleo na água

Óleo na água.

Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Co-autoria: Angelita Soares

Onc e Mouppu estavam muito chateados, com a mancha de óleo, nas águas...!! Muitos pingüins e outros animaizinhos estavam sofrendo, com este acidente. Pelo menos,o raio que atingiu uma embarcação, em Itapuã, não havia causado tantos danos. Princesa Li havia enxergado uma grande mancha, em sonhos. Achou que seria na lagoa, mas Graças a Deus não foi!!
Um dia, ainda vamos nos adaptar a essa coisa chamada óleo, pensou Onc.
Mouppu já queria mobilizar as forças dos animais, para conter estes abusos da humanidade.
Linna e Acauã, assim que souberam dos animaizinhos doentes, foram para o litoral, ver se tinham como ajudar.
Foi a primeira vez que Mouppu e Acauã se reencontraram. Os dois sabiam que o derramamento de óleo tinha sido fruto de um “acidente”. Lembraram de Linna dizendo que o plástico em si não é um mal ou um bem, só é plástico. O óleo era algo anterior ao plástico, que, antes, dormia sossegado, no interior da Terra.
Por que será que a humanidade tinha ido até lá e transformado petróleo em óleo, em plástico?
Mouppu achava que era por pura burrice. Acauã, dotado de um conhecimento ancestral, achava que era parte do agora, do homem de hoje. Linna tinha para si que era uma parte da própria evolução.
E os pingüins mortos? Mártires?
Acauã encarou, com firmeza, o olhar de desaprovação de Mouppu; a foca macho tinha razões para reclamar!
Onc agiu! Conduzindo os pingüins até a areia, foi indicando, para Linna, os que estavam mais fracos. Enquanto Princesa Li averiguava as conseqüências do naufrágio em Itapuã. (texto publicado dia 21/07/2008)
O óleo e a água dividiam uma parte do oceano sem se misturar... Sem culpa! Apenas co-existindo.

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