15 de set. de 2008

O amor é mesmo lindo!!

O amor é mesmo lindo!!
A cobrinha Sibile conseguiu voltar, sã e salva, para sua casa. Problemas! Quando retornou, havia uma aranha, alojada em sua toca, só que ela foi muito esperta e deu no pé, ou melhor, pegou o primeiro fio e sumiu, assim que Sibile se aproximou..
Pinhão voltou, por cima da carne seca;foi tão bem no torneio que ganhou uma medalha...! Todos os cavalos e animais da redondeza passaram a admirá-lo, cada vez mais.
É bom ter o reconhecimento dos humanos, pensou Sibile. As competições esportivas e artísticas ajudavam muito a aprimorar a sociedade. As cobras acompanham as pessoas, há muito tempo, como todos os outros animais e plantas, e essa parceria modificava a forma de vida das pessoas e dos animais e plantas. Para ela, o sentido da vida era viver e aprender.
Oto trouxe Pinhão para descansar, próximo a casa de Sibile. Ela, como já sabia que não deveria falar com cavalos, ficou quietinha, em seu canto, só ouvindo a conversa dos dois.
- E aí, campeão!! – Disse, orgulhoso, o garoto – Hoje, vou te soltar um pouco, você merece!
O cavalo balançou a cabeça, em sinal de orgulho,;Oto era seu melhor amigo e isso não tinha preço. O garoto soltou o buçal e largou no chão. Pinhão estava solto, podia correr e brincar, mas, antes, encostou a cabeça no ombro do amigo.
- Obrigado!! – Disse Oto – Agora, aproveita e vai correr um pouco.
Pinhão bateu com as patas no chão, empinou levemente o corpo e saiu a galope, pelo campo. Oto sentou encostado no tronco da árvore.
- Vai lá, Pinhão!...
Oto brincava com uma pedrinha e falava sozinho, Sibile notou que algo nele estava diferente, como se houvesse um brilho nos seus olhos.
- Catarina!!! Será que ela vai aceitar meu convite?
Pinhão corria, pulava, brincava, enquanto Oto sonhava acordado.
Catarina, pensou Sibile, estou encrencada...! Desde Eva, que as cobras eram vistas, como más conselheiras. Preciso manter a boca fechada. Ainda bem, que não moro, em uma macieira,pensou aliviada. Oto estava no paraíso...!


Viamão, 13 de setembro de 2008
Autoria: Fernanda Blaya Figueiró
Revisão: Angelita Soares

Nenhum comentário: